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Saúde

Após dois casos, São João de Meriti terá vacinação contra o sarampo

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro promove neste sábado (22) uma ação conjunta com o Ministério da Saúde e a prefeitura de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, para a vacinação de pessoas de 9 meses a 59 anos não vacinadas contra o sarampo e busca ativa de casos suspeitos da doença no bairro de Venda Velha. 

Profissionais de saúde do município, Estado e governo federal farão uma varredura, percorrendo as casas nas imediações onde dois casos de sarampo foram confirmados na semana passada. A finalidade é ampliar a investigação em relação a pessoas que tiveram possível contato com os casos confirmados e imunizar quem não esteja protegido contra a doença.

A Escola Municipal Valério Vilas Boas Filho, em Vilar dos Teles, distrito de São João de Meriti, servirá de base para as equipes e como ponto de partida da ação. 

Casos no município

Na sexta-feira passada (14), dois casos de sarampo foram confirmados na cidade. São duas crianças da mesma família, menores de um ano, que foram hospitalizadas, receberam cuidados médicos e passam bem.

De acordo com a Secretaria de Saúde, os casos foram confirmados pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ). Após a confirmação, o município foi orientado a vacinar os profissionais de saúde onde as crianças foram atendidas e a fazer busca ativa por casos suspeitos.

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde havia confirmado outro caso esporádico de sarampo no município de Itaboraí (RJ).

Vacinação

De acordo com o Ministério da Saúde, todas as pessoas de 12 meses a 59 anos de idade têm indicação para serem vacinadas contra o sarampo. Adolescentes e adultos não vacinados ou com esquema incompleto contra o sarampo devem iniciar ou completar o esquema vacinal de acordo com a situação encontrada, respeitando as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. 

Na rotina dos serviços públicos de vacinação, há duas vacinas disponíveis para proteção contra o sarampo:

  • vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)

A vacina tríplice viral é contraindicada durante a gestação. As gestantes não vacinadas ou com esquema incompleto deverão receber a vacina no puerpério.

A depender da situação epidemiológica de cada localidade, há a necessidade de estabelecer outras estratégias. Assim, além das doses de rotina estabelecidas no Calendário Nacional de Vacinação, a vacinação para o sarampo pode ser indicada para crianças de seis meses a menores de um ano, em localidades com o surto da doença, a depender da avaliação e indicação conjunta das três esferas de gestão.  

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Saúde

São Paulo tem Dia D de Vacinação contra Gripe

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

Ministério da Saúde realiza neste sábado (9) o Dia D de Vacinação contra a Gripe. A ação ocorre de forma simultânea em todas as regiões do país, com exceção da região Norte que, por particularidades climáticas, terá o início da vacinação apenas no segundo semestre deste ano, quando a circulação viral e a transmissão da gripe são mais frequentes. O objetivo é alertar e estimular as pessoas sobre a importância de se protegeram contra a doença.

A meta do governo federal é vacinar 90% do público-alvo no país, estimado em 81,6 milhões de pessoas. 

Para a mobilização, o ministério promoveu hoje (9) ação especial, na capital paulista, que contou com a participação do secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, da secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, e do Zé Gotinha. O evento teve lugar na Unidade Básica de Saúde (UBS) Nossa Senhora do Brasil, na Bela Vista, na região central de São Paulo. 

“Hoje é o dia D da vacinação contra a gripe. Sabemos que alguns quadros graves estão evoluindo com complicações e, então, temos hoje a vacinação em todo o Brasil de grupos prioritários, entre eles, pessoas com mais de 60 anos, gestantes, puérperas, crianças de 0 a 6 anos, população indígena e população em situação de rua”, disse Ana Estela Haddad, em entrevista à Agência Brasil. “Vacina é vida. A vacina previne doenças”, afirmou. 

Só no estado de São Paulo foram distribuídas 11,6 milhões de doses e a expectativa é de imunizar até 19,3 milhões de pessoas. 

“Essa é uma ação importantíssima. Conseguimos, nos últimos três anos, subir os indicadores, que estavam abaixo de 70%, já passamos de 90%. Então, acho que essa é a principal ação, conseguir conscientizar da necessidade da vacinação”, disse Maurício Serpa, secretário adjunto da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

Segundo o secretário, o país entra agora em um período sazonal, vem o inverno, e a influenza é um problema que atinge principalmente crianças e idosos, e a vacina vai impedir o agravamento.

A vacina contra a gripe foi produzida pelo Instituto Butantan e contém as cepas do vírus influenza A/Victoria (H1N1), A/Croácia (H3N2) e B/Áustria (linhagem Victoria), que são as mais incidentes no Hemisfério Sul neste ano. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a gripe é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos.

Público alvo 

Para a vacinação de 2025, a pasta adquiriu 73, 6 milhões de doses. No primeiro semestre, está prevista a distribuição de 67,6 milhões doses para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, serão distribuídas 5,9 milhões de doses na Região Norte. 

A expectativa da campanha, que teve início no dia 7 de abril, é vacinar mais de 32 milhões de idosos, 15 milhões de crianças e 1,6 milhão de gestantes. Mas a vacinação também inclui outros grupos prioritários como puérperas, pessoas com doenças crônicas, indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua, trabalhadores de saúde e da educação; profissionais das forças de segurança e salvamento; profissionais das Forças Armadas; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo; trabalhadores portuários; trabalhadores dos correios e a população e os funcionários do sistema prisional. 

A vacinação é gratuita e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de todo o país.

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Saúde

Saúde realiza Dia D de vacinação contra a gripe neste sábado

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

Unidades básicas de saúde (UBS) e pontos de vacinação de todo o país promovem neste sábado (10) o Dia D de vacinação contra a gripe. Em nota, o Ministério da Saúde destacou que o objetivo é realizar uma grande mobilização de forma a proteger a população antes do inverno, período de maior circulação de vírus respiratórios.

A ação, segundo a pasta, acontece de forma simultânea nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com atuação conjunta do governo federal, de estados e municípios. No Norte, a campanha terá início no segundo semestre, quando acontece o inverno amazônico, considerando particularidades climáticas da região.

A meta é vacinar 90% do público-alvo, composto por mais de 81,6 milhões de pessoas, incluindo crianças, idosos e gestantes.

“A iniciativa marca a retomada do Dia D Nacional pela vacinação no país”, destacou o ministério em nota. Foram distribuídas, ao todo, mais de 51,3 milhões de doses. A estratégia do Dia D foi pactuada entre governo federal e secretarias estaduais e municipais como forma de intensificar a vacinação e alcançar a meta.

Quem pode se vacinar

A imunização contra a gripe é gratuita e é recomendada pelo ministério para mais de 20 grupos prioritários, com foco especial em:

  • crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • gestantes e puérperas;
  • idosos com 60 anos ou mais;
  • trabalhadores da saúde;
  • professores das escolas públicas e privadas;
  • trabalhadores dos Correios;
  • trabalhadores portuários;
  • povos indígenas e quilombolas;
  • pessoas com comorbidades ou outras condições especiais e com deficiência permanente;
  • caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo;
  • profissionais das Forças Armadas e de segurança e salvamento;
  • pessoas em situação de rua
  • população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medida socioeducativa;
  • funcionários do sistemas prisional.

Aumento de casos de doenças respiratórias

Dados do último boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que foram notificados 45.228 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) este ano no Brasil, sendo 42,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Do total, 38,4% foram causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR); 27,9%, por rinovírus; 20,7%, por covid-19; 11,2%, por influenza A; e 1,6%, por influenza B.

O aumento, de acordo com o ministério, tem sido mais expressivo entre crianças de até 2 anos. Já entre adultos e idosos, observa-se crescimento nas hospitalizações por influenza A.

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Saúde

“Geração Tadala” – o aumento do uso recreativo de medicamento de disfunção erétil e impactos na sexualidade dos homens

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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Desenvolvido para o tratamento da disfunção erétil, o crescente uso da tadalafila para fins recreativos tem chamado cada vez mais atenção no Brasil e no mundo: 41% dos usuários de tadalafila têm entre 18 e 34 anos, enquanto outros 41% estão na faixa de 35 e 50 anos e 18% acima de 50 anos. 

A ampla maioria, 79% dos usuários, adquire o medicamento sem prescrição médica. Outra pesquisa nacional, com brasileiros com idades entre 22 e 65 anos, mostrou que metade dos entrevistados esconde da parceira o uso de medicamentos para disfunção erétil. 

Entre os homens de 22 a 30 anos que experimentaram esses medicamentos nos últimos seis meses, um em cada cinco passou a usá-los em todas as relações sexuais. 

Convidamos a Dra. Viviane Dias para comentar esses dados. Ela é especialista em estética íntima e sexualidade masculina e tem lidado com esse tema nos últimos anos. 

1- Dra. Viviane Dias, como você avalia esses dados?

Resposta: A tadalafila é um dos medicamentos mais vendidos no mundo e no Brasil não poderia ser diferente. Como tudo na vida, o uso da tadalafila possui lados positivos e negativos: ela serve para o tratamento da disfunção erétil, da hiperplasia prostática benigna, hipertensão arterial pulmonar, melhora da circulação vascular, entre outros. Ainda que o medicamento apresente alguns efeitos colaterais, como dor de cabeça, vermelhidão no rosto e congestão nasal, eu diria que o grande problema é a dependência psicológica, com impactos de longo prazo na sexualidade masculina.
 
2- O que seria essa dependência psicológica?

Resposta: O uso crescente de tadalafila por jovens, geralmente sem necessidade clínica e por motivos recreativos, tem gerado impactos importantes na sexualidade dessa população. A dependência psicológica é o mais comum, pois o indivíduo passa a acreditar que só terá um bom desempenho sexual após a utilização do medicamento. Isso afeta a autoconfiança, a espontaneidade e gera um ciclo de insegurança que pode levar a outros problemas, como ansiedade e depressão. Uma vez dentro desse ciclo, o jovem pode ter sua vida sexual prejudicada, além de afetar a sua saúde mental e a qualidade das relações afetivas. Vale lembrar que o uso da tadalafila deve ser orientado por especialistas, como urologistas e andrologistas.
 
3- Podemos falar num uso banalizado da tadalafila?

Resposta: Não diria banalizado, mas amplo e variado, uma questão quase que geracional para a população jovem dos dias atuais, a exemplo do uso para fins não sexuais, como melhora do desempenho esportivo ou aumento da irrigação muscular. E isso também é preocupante. Ainda que a tadalafila atue como um vasodilatador, esse tipo de uso indiscriminado não pesa os possíveis riscos, a exemplo de efeitos cardiovasculares adversos, interações medicamentosas perigosas e a falsa sensação de necessidade para atividades cotidianas, o que pode gerar uma nova forma de dependência psicológica. Isso sem mencionar a questão da cultura de automedicação, que desconsidera completamente os possíveis riscos que o medicamento pode trazer para indivíduos saudáveis. Esse quadro indica a importância da educação sexual masculina, a qual é fundamental para a preservação da função terapêutica real da tadalafila, reduzindo o impacto negativo de sua utilização sem prescrição médica e de maneira off label.
 
4- Alguma recomendação sobre formas de conscientização?

Resposta: Sim, mantenha sua saúde física e psicológica em dia, sempre com acompanhamento médico e psicológico. O conhecimento é fundamental para alcançar uma qualidade de vida melhor e relações afetivas e sexuais mais intensas.

Sobre a especialista:

Pós-graduada em clínica estética avançada e em uroginecologia.
• Graduando em fisioterapia, sexologia e atendimento em terapia ambulatorial.
• Especialista em estética íntima masculina, feminina e ninfoplastia sem cortes.
• Bacharel em biomedicina.
 
Atendimento em São Paulo, Vitória e Goiânia.
 
Mais informações: (27) 99289-5248
Instagram: @dra.vivianediassilva
TikTok: @vivirepviviane
Site: https://dravivianedias.com.br/harmonizacao-intima-masculina/ 

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