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O Deus de Spinoza no Teatro Conchita de Moraes

“Através do pensamento de Spinoza, podemos reconhecer muitos comportamentos de nossa sociedade atual, com suas superstições, crenças ou mistérios. E podemos notar como os donos do poder sabem manipular as multidões através do medo e da imposição do sistema”.
Régis de Oliveira
Autor da peça
Bruno Perillo no papel de Spinoza. Link para fotos de Ronaldo Gutierrez
O espetáculo O DEUS DE SPINOZA resgata o pensamento do reconhecido filósofo holandês Baruch de Spinoza, condenado no século XVII por sua reflexão sobre a relação do ser humano com Deus e com a Natureza, contestando dogmas religiosos da época. Renegado por séculos, seu pensamento foi resgatado e hoje é motivo de estudos no mundo inteiro.
Após temporada de sucesso em São Paulo, O DEUS DE SPINOZA chega a Santo André para duas apresentações gratuitas. A direção é de Luiz Amorim, que também integra o elenco ao lado de Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock e Roberto Borenstein, com Lisi Andrade como stand-in. Os figurinos são de João Pimenta, a iluminação de Cesar Pivetti com cenários de Evas Carreteiro. A peça é pontuada por músicas sefarditas do século XVII, executadas ao vivo, com direção musical de Marcus Veríssimo.
O texto é assinado por Régis de Oliveira, jurista e desembargador renomado que há anos se dedica ao estudo de filosofia. Em sua estreia como dramaturgo ele faz um recorte da vida de Spinoza, desde sua condenação – o Herem, em 1656 – até a sua morte, em 1677. “Através do pensamento do filósofo, podemos reconhecer muitos comportamentos de nossa sociedade atual, com suas superstições, crenças ou mistérios. E podemos notar como os donos do poder sabem manipular as multidões através do medo e da imposição do sistema”, conta Régis.
Vivemos atualmente num mundo conturbado com emoções descontroladas. O momento pelo qual passamos necessita de reflexão, entendimento e clareza. A filosofia de Spinoza nos traz uma luz nestes tempos. Sua ampla e densa obra trata da relação do ser humano com Deus e com a Natureza. Trata dos afetos, do direito natural, da essência humana.
Baruch de Spinoza viveu no Século de Ouro dos Países Baixos. A Holanda fervilhava culturalmente no século XVII. Ali estava Grócio, um dos pais do direito público, Descartes que escolheu a Holanda como pátria espiritual e Rembrandt e Vermeer que despontavam na pintura. “Spinoza balançou o mundo e o pensamento moderno. A montagem trata os personagens com humanidade, com seus erros e acertos e principalmente com as suas convicções. Busca trazer o pensamento de Spinoza de uma forma profunda mas acessível, para que, como diz Spinoza, afete de alguma maneira o público. Estas são as afecções”, fala Luiz Amorim sobre o espetáculo.
Sinopse
Amsterdã, ano de 1677. O país fervilha intelectual e economicamente. Ali um livre pensador questiona as doutrinas e dogmas religiosos e políticos. Baruch de Spinoza é chamado a arrepender-se, mas não abre mão de seu pensamento. Assim passa pelo Herem, a condenação judaica, equivalente à excomunhão, e vai viver no exílio da sua comunidade. Tem o apoio de seu amigo Jan Rieuwertsz, com quem pode desabafar e contar de seus planos futuros. Um convite à reflexão e à liberdade de pensamento. O espetáculo é pontuado por músicas safarditas do século XVII, em língua ladina, executadas ao vivo.
Serviço:
O DEUS DE SPINOZA
Texto: Régis de Oliveira
Direção e Adaptação: Luiz Amorim
Direção Musical: Marcus Veríssimo
Elenco: Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Luiz Amorim e Roberto Borenstein
Musicistas: Marcus Veríssimo, Margot Lohn, Lucas Bisparo e Lisi Andrade (stand-in)
Desenho de Luz: Cesar Pivetti
Cenografia: Evas Carretero
Figurinos: João Pimenta
Dia: 27 de janeiro, sábado, com sessões às 15h, com interprete em libras, e às 19h. Espetáculos gratuitos
Duração: 80 minutos.
Classificação: 12 anos.
Teatro Conchita de Moraes
Praça Rui Barbosa, 12 – Santa Teresinha, Santo André
Instagram: @odeusdespinoza
Sobre a equipe
“O objetivo foi trazer este texto, que é tão profundo e intenso, de forma real, com seus personagens de fato defendendo o que acreditam. Assim a peça é dinâmica, ágil e perspicaz. Contamos esta história cercados de grandes talentos. Temos no elenco o ator David Kullock, do setor artístico do Clube A Hebraica, que também é Hazam (aquele que conduz o serviço das orações de forma cantada na Sinagogas). Os figurinos são de João Pimenta, um dos maiores nomes da moda brasileira, que se destaca por seu estudo sobre os costumes históricos e o investimento em sustentabilidade e na economia circular”, diz o diretor Luiz Amorim.
Juliano Dip, ator e jornalista- repórter do Jornal da Band, apresentador do podcast #todagente e ex-CQC-, já atuou ao lado de Paulo Goulart Filho, Jairo Mattos, Maria Eugênia de Domênico, Kiko Jaess, entre outros.
Cesar Pivetti é um iluminador sensível ao teatro de palavra, e que busca sempre valorizar o pensamento nas encenações. A direção musical de Marcus Veríssimo pontua e ilustra o espetáculo, e transporta o público em uma viagem pelo pensamento spinoziano. Para a trilha, que é executada ao vivo, contamos também com a pesquisa, composições e arranjos dos talentosíssimos Gabriel Ferrara e Margot Lohn, ela que é especialista em música ladina e tradições sefarditas”.
Evas Carretero tem se destacado como cenógrafo, além de multiartista que é. Seus mais recentes trabalhos são com a Cia da Revista e com o projeto Take Único”. E Luiz Amorim, além de ator, dublador e locutor, é gestor cultural, e traz ao projeto toda a sua experiência artística. A direção é dinâmica, arrojada e valoriza as intenções e a interpretação dos atores.
Diz o diretor Luiz Amorim: “Buscamos trazer o pensamento de Spinoza para nosso tempo de agora, o momento em que vivemos com tantas contradições. É como se Baruch Spinoza questionasse as pessoas que estão vendo o espetáculo naquele momento. Que somos todos nós que estamos na plateia. Somos testemunhas da elaboração de seus pensamentos. Presenciamos o filósofo nos momentos em que ele prepara o seu livro “Ética”. O espetáculo traz uma reflexão sobre a ética e sobre nossos comportamentos”.
Segundo Maurício Marsola, Professor de Filosofia na Universidade Federal de São Paulo, “…o ser humano é um modo da substância que possui uma faculdade capaz de conhecimento do mundo, a razão e as paixões, forças em nós que devem ser conhecidas e diante das quais é preciso ter serenidade”. Diz ainda o professor da Unifesp: “É preciso, portanto, segundo uma famosa afirmação de Spinoza, ‘não rir ou chorar, alegrar-se ou entristecer-se, mas entender”.
Régis de Oliveira que além de desembargador renomado, é uma pessoa pública de notório saber, ex-deputado – já foi até prefeito da cidade de São Paulo – é também romancista e autor de vários livros. Dedicado ao estudo da Filosofia, ele agora se engendra pelo mundo da dramaturgia, trazendo-nos este texto sobre a vida de Spinoza. “Eu sempre me dediquei ao pensamento e à reflexão. E já há anos tenho professores particulares ou consultores, especialmente para a Filosofia. Para escrever esta obra, contei muito com a assessoria do Professor Maurício Marsola, que me conduziu na interpretação de Spinoza”, diz nosso autor. E segue: “Também tive assessoria para o estudo da filosofia e da doutrina judaica, tão importantes para entender a condenação de Spinoza, contextualizá-la e também para contar essa história. Spinoza é um dos mais notáveis filósofos de todos os tempos. Essa peça não é um estudo biográfico nem de análise de sua obra. Trata-se de localizar o autor em seu tempo, imaginar os confrontos que teve por força de sua crença religiosa em face de outra”.
Sobre a encenação, por Luiz Amorim
O texto parte de um estudo de filosofia. Traz à cena a história do filósofo, sua condenação, mas também a essência do seu pensamento. Buscando a agilidade para os diálogos, a movimentação dinâmica nas cenas e muita musicalidade. A valorização do texto traz à luz o brilhante pensamento deste que foi considerado profano, herege e traidor, e hoje considerado um dos mais importantes filósofos da história.
As cenas foram separadas de modo que a ação decorrente do fato (a condenação) trouxesse questionamentos para os próprios personagens.
A narração surgiu do processo da encenação, dividindo o personagem do amigo e editor de Spinoza (Jan Rieuwertsz) e trazendo-o como narrador. Ele também é o elo do tempo. Aquele que nos diz que Spinoza não morreu porque seu pensamento incomoda até os dias de hoje.
O corpo, o gesto, o olhar. Estes são os instrumentos usados cenicamente. Tudo nos atores conduz para o pensamento de Baruch, suas indagações, suas reflexões, sua indignação com o que que já está dito. A estes se juntam os instrumentos musicais (violão, guitarra, baixo, violino, sopro e vozes) que tratam o espetáculo como uma oração que tem uma partitura definida.
FICHA TÉCNICA
Texto: Régis de Oliveira
Direção e Adaptação: Luiz Amorim
Direção Musical: Marcus Veríssimo
Elenco: Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Luiz Amorim, Roberto Borenstein
Musicistas: Marcus Veríssimo, Margot Lohn, Lucas Biscaro e Lisi Andrade (stand-in)
Desenho de Luz: César Pivetti
Figurinos: João Pimenta
Cenografia: Evas Carretero
Visagismo: Beto Franca
Designer Gráfico: Luciano Alves
Técnico e operador de luz: Violeta Chagas
Contrarregragem: Magnus Odilon
Fotografia: Ronaldo Gutierrez – @fotosgutierrez
Assessoria de Imprensa: Flavia Fusco Comunicação
Trafego online: Leo Akio
Produção Executiva: Erika Horn
Realização: HORN Produções Artísticas
Outras
Seis em cada dez quilombolas vivem em área rural, revela Censo do IBGE

Diferentemente da população brasileira como um todo, em que a maioria das pessoas vive em áreas urbanas, a população quilombola habita majoritariamente regiões rurais: de cada dez quilombolas, seis vivem no campo.
A constatação faz parte de mais um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Do total de 203 milhões de brasileiros contabilizados pelo Censo 2022, apenas 12,6% moravam em áreas rurais. Já entre os 1,3 milhão de quilombolas, 61,71% viviam no campo. Isso representa 820,9 mil pessoas. Pouco mais de 509 mil (38,29%) moravam nas cidades.
O Censo 2022 é o primeiro em que o IBGE coleta informações específicas da população quilombola, de forma que não é possível fazer comparativos para saber se a proporção de quilombolas no campo tem aumentado, diminuído ou ficado estável ao longo do tempo.
O instituto já havia divulgado dados sobre a quantidade de quilombolas brasileiros e condições socioeconômicas, tais como pior acesso ao saneamento.
A novidade desta divulgação é o retrato que separa a população quilombola em áreas urbanas e rurais. De acordo com o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do IBGE, Fernando Damasco, o resultado foi uma “descoberta”.
“É um fator absolutamente novo, em termos de composição de grupos étnicos. A gente não vê isso se repetir em nenhum outro grupo. Os indígenas hoje têm a maior parte da população em contexto urbano”, afirma.
Raízes históricas
Quilombolas são descendentes de habitantes dos quilombos, comunidades que resistiam à escravidão. Para classificar uma pessoa como quilombola, o IBGE levou em consideração a autoidentificação dos questionados, não importando a cor de pele declarada.
A coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais, Marta Antunes, acrescenta que a presença maior dessa população em áreas rurais é um fator de raízes históricas.
“Tem a ver com o histórico da ocupação pela escravização e de como foi essa resistência organizada ao longo dos séculos”, disse.
Fernando Damasco ressalta a identificação das comunidades quilombolas com a questão rural.
“Na própria constituição do movimento social quilombola, a própria vinculação identitária associada a comunidades de ancestralidade negra, associada à opressão histórica sofrida, está profundamente vinculada à área rural”, pontua.
Regiões e estados
O IBGE identificou que as regiões Norte e Nordeste apresentam proporção de quilombolas em áreas rurais superior à média nacional:
- Brasil: 61,71%
- Norte: 63,40%
- Nordeste: 65,01%
- Centro-Oeste: 31,96%
- Sudeste: 47,68%
- Sul: 45,62%
Entre as unidades da federação, as maiores proporções são:
- Piauí: 87,87%
- Amazonas: 84,92%
- Maranhão: 79,74%
Na outra ponta figuram:
- Distrito Federal: 2,95%
- Rondônia: 18,39%
- Goiás: 27,03%
- Rio de Janeiro: 27,28%
Acre e Roraima não registram localidade quilombola, seja urbana ou rural.
Territórios delimitados
O censo traz também dados de população quilombola que vive em território oficialmente delimitado. Nessas localidades reconhecidas, 87,97% vivem em área rural. Já fora dos territórios delimitados, 58,01% estão no campo.
População e alfabetização
O suplemento do Censo mostra ainda que a população quilombola, seja em área rural ou urbana, é mais jovem que a população geral do país.
A mediana – número que separa a metade mais jovem da metade mais velha da população – do país é 35 anos. Já a dos quilombolas é de 31 anos, sendo 32 para os que vivem na cidade e 29 para os que moram no campo.
O IBGE já havia relevado que os quilombolas enfrentam mais o analfabetismo que a população como um todo. O novo levantamento aprofunda a análise com dados relativos a campo e cidade.
Assim como na média do país a taxa de analfabetismo no campo (18,16% da população) é maior que na cidade (5,44%), entre os quilombolas o padrão se repete: 22,71% na área rural e 13,28% na urbana.
Para chegar à taxa de analfabetismo, o instituto calculou a proporção de pessoas com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples.
Moradia
Ao contar quantas pessoas moram nos domicílios, foi possível identificar que a média de moradores em lares com ao menos uma pessoa quilombola é maior que a da população brasileira.
No Brasil, a média é de 2,79 morador por lar, variando de 2,76 em área urbana a 2,99 em rural. Já entre os quilombolas, a média é de 3,17, sendo 3,07 na cidade e 3,25 no campo.
Os pesquisadores identificaram também que na população brasileira que vive no campo, 4,26% dos moradores não tinham banheiro nem sanitário.
Em se tratando de quilombolas que viviam em área rural, esse percentual subia para 6,36%. A situação era pior ainda para os moradores de áreas rurais especificamente dentro de territórios quilombolas delimitados, chegando a 7,03%.
Precariedade no saneamento
Os pesquisadores buscaram informações dos domicílios de acordo com as condições de abastecimento de água, destinação de esgoto e coleta de lixo.
Enquanto nas cidades brasileiras, 18,71% dos habitantes moram em domicílio com alguma forma de precariedade, essa proporção salta para 53,61% entre os quilombolas que vivem em áreas urbanas.
Já em relação à vida em área rural, a precariedade em domicílios atinge 87,20% da população brasileira e 94,62% dos quilombolas.
Foram considerados elementos de precariedade no saneamento: ausência de abastecimento de água canalizada até o domicílio proveniente de rede geral, poço, fonte, nascente ou mina; ou ausência de destinação do esgoto para rede geral, pluvial ou fossa séptica; ou ausência de coleta direta ou indireta por serviço de limpeza.
A pesquisa destaca que em relação ao acesso à água em áreas urbanas, a precariedade é quase quatro vezes maior entre a população quilombola (9,21%) que entre a população brasileira como um todo (2,72%). No campo essa diferença é 43,48% (quilombolas) contra 29,35% (média Brasil).
De acordo com a coordenadora Marta Antunes, diferenciar as condições de quilombolas entre áreas rurais e urbanas permite direcionar melhor políticas públicas para essas populações.
“A importância de separar urbano e rural, tanto para água quanto para esgotamento, tem a ver também com as soluções de infraestrutura diferenciadas em relação ao suprimento desses serviços e que são diferenciadas entre o rural e urbano”, aponta.
Políticas públicas
O gerente do IBGE Fernando Damasco enfatiza que políticas públicas para quilombolas têm que levar em consideração que é uma população “totalmente específica”, por ser majoritariamente rural, mas com grande contingente urbano.
“Pensar a ação pública, pensar efetivamente soluções para os problemas que afetam essa população, significa dialogar com a realidade do mundo rural”, afirma.
“Eu [Estado] vou priorizar a política de crédito agrícola, habitação rural, saneamento rural, escolarização rural”, sugere.
“Ao mesmo tempo, não posso deixar de considerar que tenho pouco mais de três a cada dez quilombolas nas cidades. Isso implica também em políticas públicas urbanas para essa população, política de habitação, de acesso à renda, a emprego na cidade e por aí vai”, complementa.
O pesquisador indica ainda que é preciso aprofundar estudos sobre a mobilidade da população quilombola, como migração para áreas urbanas em busca de oportunidades de escolarização e renda, e transformações espaciais.
“Os territórios rurais que, muitas vezes, estão nas franjas das grandes cidades, com o avanço da urbanização, acabam se vendo engolidos pela situação urbana”, aponta.
“São dinâmicas que ocorrem, que afetam essa população e que são características e que precisam ser aprofundadas”, sugere Damasco.
Outras
CNU 2: saiba quais são os órgãos federais participantes da nova edição

As 3.352 novas vagas da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) estão distribuídas em 35 órgãos federais.
As entidades da administração pública federal não são as mesmas participantes da primeira edição do certame, em 2024, conforme anunciado pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, no fim de abril. O edital está previsto para ser publicado em julho e terá oportunidades para os níveis superior e intermediário.
As vagas por órgãos, definidas pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), estão distribuídas da seguinte forma:
1. Escola Nacional de Administração Pública (Enap):
· técnico em assuntos educacionais: 21 vagas de nível superior;
2. Fundação Biblioteca Nacional (FBN):
· analista de administração II: 3 vagas de nível superior;
· técnico em documentação I: 11 vagas de nível superior;
3. Fundação Cultural Palmares (FCP):
· pesquisador: 10 vagas de nível superior;
4. Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj):
· pesquisador: 20 vagas de nível superior;
5. Fundação Nacional das Artes (Funarte):
· administração e planejamento: 13 vagas de nível superior;
· técnico em assuntos educacionais: 15 vagas de nível superior;
6. Instituto Brasileiro de Museus (Ibram):
· analista I: 13 vagas de nível superior;
· técnico III: 15 vagas de nível superior;
7. Ministério da Fazenda:
· arquiteto: 2 vagas de nível superior;
· contador: 25 vagas de nível superior;
· engenheiro: 3 vagas de nível superior;
8. Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional:
· engenheiro: 10 vagas de nível superior;
9. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos:
· analista técnico-administrativo: mil vagas de nível superior;
· assistente social: 80 vagas de nível superior;
· médico: 80 vagas de nível superior;
· psicólogo: 12 vagas de nível superior;
· analista técnico de desenvolvimento socioeconômico: 250 vagas de nível superior;
· analista técnico de defesa e justiça: 250 vagas de nível superior;
10. Instituto Nacional de Câncer (Inca) do Ministério da Saúde:
· pesquisador (adjunto I): 4 vagas de nível superior;
· pesquisador (assistente de pesquisa I): 2 vagas de nível superior;
· técnico I: 54 vagas de nível médio;
· analista em ciência e tecnologia (júnior): 24 vagas de nível superior;
11. Instituto Nacional de Cardiologia (INC) do Ministério da Saúde:
· biólogo: 1 vaga de nível superior;
· enfermeiro: 17 vagas de nível superior;
· farmacêutico: 2 vagas de nível superior;
· farmacêutico bioquímico: 2 vagas de nível superior;
· fisioterapeuta: 7 vagas de nível superior;
· fonoaudiólogo: 2 vagas de nível superior;
· médico: 14 vagas de nível superior;
· nutricionista: 2 vagas de nível superior;
· técnico de enfermagem: 19 vagas de nível médio;
· técnico em radiologia: 4 vagas de nível médio;
· terapeuta ocupacional: 4 vagas de nível superior;
· contador: 1 vaga de nível superior;
12. Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) do Ministério da Saúde:
· assistente social: 1 vaga de nível superior;
· biólogo: 2 vagas de nível superior;
· enfermeiro: 5 vagas de nível superior;
· fisioterapeuta: 22 vagas de nível superior;
· fonoaudiólogo: 2 vagas de nível superior;
· médico: 24 vagas de nível superior;
· psicólogo: 2 vagas de nível superior;
· técnico de enfermagem: 28 vagas de nível médio;
· técnico em radiologia: 5 vagas de nível médio;
· terapeuta ocupacional: 2 vagas de nível superior;
· contador: 1 vaga de nível superior;
13. Instituto Evandro Chagas (IEC) do Ministério da Saúde:
· analista de gestão em pesquisa e investigação biomédica: 17 vagas de nível superior;
· tecnologista em pesquisa e investigação biomédica: 1 vaga de nível superior;
· pesquisador em saúde pública: 10 vagas de nível superior;
· técnico em pesquisa e investigação biomédica: 10 vagas de nível médio;
14. Centro Nacional de Primatas (CENP) do Ministério da Saúde:
· analista de gestão em pesquisa e investigação biomédica: 6 vagas de nível superior;
· tecnologista em pesquisa e investigação biomédica: 1 vaga de nível superior;
· pesquisador em saúde pública: 3 vagas de nível superior;
· técnico em pesquisa e investigação biomédica: 18 vagas de nível médio;
15. Agência Nacional do Cinema (Ancine):
· especialista em regulação da atividade cinematográfica e audiovisual: 10 vagas de nível superior;
· técnico em regulação da atividade cinematográfica e audiovisual: 10 vagas de nível médio;
16. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP):
· especialista em geologia e geofísica do petróleo e gás natural: 15 vagas de nível superior;
· especialista em regulação de petróleo e derivados, álcool combustível e gás natural: 35 vagas de nível superior;
· técnico em regulação de petróleo e derivados, álcool combustível e gás natural: 16 vagas de nível médio;
17. Agência Nacional de Aviação Civil (Anac):
· técnico em regulação de aviação civil: 70 vagas de nível médio;
18. Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel):
· técnico em regulação de serviços públicos de telecomunicações: 50 vagas de nível médio;
19. Agência Nacional de Mineração:
· técnico em atividades de mineração: 80 vagas de nível médio;
20. Agência Nacional de Saúde Suplementar:
· técnico em regulação de saúde suplementar: 20 vagas de nível médio;
21. Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq):
· técnico em regulação de serviços de transportes aquaviários: 30 vagas de nível médio;
22. Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT):
· técnico em regulação de serviços de transportes terrestres: 50 vagas de nível médio;
23. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa):
· técnico em regulação e vigilância sanitária: 14 vagas de nível médio;
24. Imprensa Nacional:
· engenheiro: 4 vagas de nível superior;
· técnico em comunicação social: 10 vagas de nível superior;
25. Ministério das Cidades:
· arquiteto: 3 vagas de nível superior;
· contador: 2 vagas de nível superior;
· engenheiro: 10 vagas de nível superior;
26. Comando da Aeronáutica:
· Pesquisador: 35 vagas de nível superior;
· Tecnologista: 50 vagas de nível superior;
· Contador: 5 vagas de nível superior;
27. Comando do Exército Brasileiro:
· analista de tecnologia militar: 1 vaga de nível superior;
· engenheiro de tecnologia militar: 5 vagas de nível superior;
· assistente social: 5 vagas de nível superior;
· enfermeiro: 30 vagas de nível superior;
· médico: 10 vagas de nível superior;
· nutricionista: 5 vagas de nível superior;
· psicólogo: 5 vagas de nível superior;
· pesquisador: 20 vagas de nível superior;
· tecnologista: 50 vagas de nível superior;
28. Comando da Marinha do Brasil:
· enfermeiro: 5 vagas de nível superior;
· médico: 65 vagas de nível superior;
· técnico em comunicação social: 5 vagas de nível superior;
· analista de tecnologia militar: 2 vagas de nível superior;
· engenheiro de tecnologia militar: 20 vagas de nível superior;
· pesquisador: 10 vagas de nível superior;
· tecnologista: 33 vagas de nível superior;
29. Hospital das Forças Armadas:
· especialista em atividades hospitalares: 50 vagas de nível superior;
· médico: 50 vagas de nível superior;
· técnico em atividades médico-hospitalares: 30 vagas de nível médio;
30. Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar:
· contador: 4 vagas de nível superior;
· engenheiro agrônomo: 60 vagas de nível superior;
31. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan):
· analista I: 33 vagas de nível superior;
· técnico I: 27 vagas de nível superior;
32. Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA):
· arquiteto: 1 vaga de nível superior;
· contador: 1 vaga de nível superior;
· engenheiro: 30 vagas de nível superior;
· estatístico: 1 vaga de nível superior;
33. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro):
· analista em ciência e tecnologia: 15 vagas de nível superior;
· pesquisador: 10 vagas de nível superior;
· tecnologista: 40 vagas de nível superior;
34. Ministério do Turismo:
· arquiteto: 1 vaga de nível superior;
· engenheiro: 2 vagas de nível superior;
· estatístico: 3 vagas de nível superior;
· contador: 2 vagas de nível superior;
35. Instituto Nacional de Tecnologia da Informação:
· pesquisador: 5 vagas de nível superior;
· tecnologista: 27 vagas de nível superior;
· analista em ciência e tecnologia: 18 vagas de nível superior;
Diversidade regional
A maior parte das vagas do CPNU 2 é para órgãos federais com sede em Brasília. Porém, o Ministério da Gestão destaca a diversidade regional das vagas. Do total das 3.352 novas vagas anunciadas, haverá oportunidades específicas para órgãos federais localizados em outros estados:
· 315 vagas estão previstas para o Rio de Janeiro (Into, INC, Inca e Biblioteca Nacional, entre outros órgãos);
· 65 vagas são para a Fundacentro, em São Paulo;
· 66 vagas no Pará (Instituto Evandro Chagas/MS e Centro Nacional de Primatas/MS); e
· 20 vagas em Pernambuco para a Fundação Joaquim Nabuco/MEC.
A diversidade regional também voltará a ser observada na aplicação das provas. Mais uma vez, os candidatos do processo seletivo poderão fazer as provas em 228 municípios de todos os 26 estados mais o Distrito Federal.
Carreiras transversais
O Ministério da Gestão destaca que ofertará no segundo concurso unificado 1.676 vagas de carreiras transversais, distribuídas entre os cargos de analista técnico-administrativo, assistente social, médico, psicólogo, analista técnico de desenvolvimento socioeconômico e analista técnico de defesa e justiça.
Em fevereiro,a ministra Esther Dweck já havia anunciado criação dessas duas novas carreiras transversais no certame de 2025: analista técnico de justiça e defesa e analista técnico de desenvolvimento socioeconômico.
O objetivo é modernizar o serviço público federal em um sistema de carreiras com maior flexibilidade e capacidade de adaptação dentro da administração pública.
Alerta sobre golpes
As inscrições para o chamado Enem dos Concursos não estão abertas, o que deve ocorrer somente em julho deste ano. O Ministério da Gestão esclarece que, neste momento, não faz nenhuma cobrança de taxas de inscrição ou de outra espécie para esse concurso.
Quando o edital da seleção for publicado do Diário Oficial da União e, na sequência, as inscrições forem abertas, o MGI fará a comunicação pelos canais oficiais da pasta. São eles: o site https://www.gov.br/gestao/pt-br e as redes sociais do MG.
Outras
Xodó de Cozinha mostra como preparar receitas com batata-doce

A edição inédita do programa Xodó de Cozinha recebe a chef Rosana Beatriz neste sábado (10), às 13h, na TV Brasil, para um papo com a apresentadora Regina Tchelly sobre nutrição e alimentos que oferecem versatilidade no preparo e consumo.
Convidada e anfitriã conversam sobre a batata-doce e fazem três receitas saborosas. Durante a produção, elas colhem as folhas da hortaliça para utilizar nas dicas culinárias. As duas chefs ensinam a fazer salpicão de batata-doce crua, patê de folhas com o ingrediente e chips de batata-doce. Ainda comentam sua relação com o alimento e explicam sobre a apresentação e o paladar.
Atração original do canal público, o Xodó de Cozinha prioriza refeições saudáveis, nutritivas, de baixo custo e com o aproveitamento integral dos alimentos. O programa está disponível no app TV Brasil Play e também pode ser acompanhado no YouTube da emissora.
Dicas de preparo com a batata-doce
Fundadora do projeto Favela Orgânica, a chef Regina Tchelly destaca os benefícios da batata-doce no decorrer do encontro com Rosana Beatriz no Xodó de Cozinha. De acordo com a apresentadora, o tubérculo se multiplica rápido e é fonte de muita energia.
Ingrediente bastante versátil, a batata-doce é utilizada em pratos variados, desde refeições salgadas até sobremesas. A hortaliça ainda tem a vantagem do preparo de diversas formas. Ela pode ser cozida, assada, frita, feita no vapor na forma de purê, como sopa ou ainda em sucos. As chefs explicam que as receitas são opções deliciosas para café da manhã, almoço, lanche ou jantar.
Relação da chef Rosana Beatriz com a comida
Mulher com uma história de vida inspiradora, a chef Rosana Beatriz migrou de carreira em 2015 quando fez a graduação em gastronomia. Especialista em comida brasileira e vegana, recorda suas experiências familiares com a comida. “A gente desenvolve um amor pela cozinha”, afirma.
A atuação na educação alimentar une e transforma. A convidada conta sua trajetória e fala do trabalho realizado na Associação Cultural Lanchonete <> Lanchonete no território da Pequena África, no bairro da Gamboa, na região central da cidade do Rio de Janeiro. “É bonito e gratificante ver as crianças comendo. Elas acharem bom porque você fez. Sentir essa felicidade das pessoas”, reflete a chef Rosana Beatriz.
Sobre o Xodó de Cozinha
Apresentado pela chef Regina Tchelly na TV Brasil, o programa Xodó de Cozinha busca incentivar a alimentação saudável e de baixo custo. A temporada de estreia tem 26 episódios. Cada edição conta com um convidado especial para preparar receitas com um alimento específico e conversar sobre um tema. A produção recebe personalidades como Bela Gil, André Trigueiro e Sidarta Ribeiro, entre outros.
Com seu afeto e carisma, a chef Regina Tchelly tem uma linguagem bastante característica para cativar o público e os entrevistados da nova atração televisiva. “Os convidados são incríveis e fico feliz de estar reunida com tanta gente que está fazendo acontecer, mostrando que é possível comer bem, de forma saudável e acessível”, conta.
Os assuntos discutidos na produção giram em torno de questões como sustentabilidade, combate à fome, sazonalidade dos alimentos, geração de renda, empreendedorismo e educação financeira. Além disso, o programa valoriza a cultura tradicional e afetiva, além de abordar pratos que evocam memórias e heranças culinárias.
A atração é gravada na cozinha do projeto Favela Orgânica, iniciativa idealizada por Regina Tchelly que há 13 anos promove a culinária saudável nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, na zona sul do Rio de Janeiro. Coprodução realizada pela TV Brasil com a Kromaki, o Xodó de Cozinha tem direção de Pedro Asbeg.
Sobre o Favela Orgânica
O Favela Orgânica já recebeu diversos prêmios, nacionais e internacionais, por suas ações que visam promover a segurança alimentar, capacitação profissional e uma mudança na cultura de consumo e desperdício de alimentos. Chef de cozinha, empreendedora social e fundadora do projeto, Regina é paraibana e mora no Rio de Janeiro há 20 anos.