Saúde
Skinbooster e outras dicas para deixar os lábios hidratados no inverno

Durante o inverno, é comum que a pele fique mais seca e algumas regiões do corpo, como os lábios, mais propensos a sofrer descamações e até rachaduras. “Como os lábios não possuem glândulas sebáceas, eles não recebem a quantidade de umidade necessária para protegê-los da exposição a condições extremas, como muito vento ou frio intenso”, explica a médica dermatologista Carulina Moreno, do Rio de Janeiro.
A boa notícia é que, a partir de tratamentos feitos em casa ou em consultório, como é o caso do skinbooster, é possível ter lábios macios e viçosos durante o ano todo. “Através de pequenas injeções de um ‘booster’ de produtos especiais à base de ácido hialurônico, conseguimos entregar como resultado de uma pele hidratada, firme, com brilho e vigor e, acima de tudo, de forma natural”, explica Dra. Carulina.
Confira, a seguir, essa e outras dicas da médica e da Academia Americana de Dermatologia para proteger os lábios no inverno:
1. Use produtos labiais que não irritem a pele: evite ingredientes como cânfora, mentol e ácido salicílico, pois eles podem irritar ainda mais os lábios rachados.
2. Prefira ingredientes cicatrizantes: produtos contendo ceramidas e manteiga de karité, por exemplo, podem ajudar a tratar lábios rachados.
3. Aplique hidratantes labiais: use, regularmente, lip balms (de preferência com FSP para proteção solar), especialmente antes de dormir e de expor ao ar livre.
4. Considere fazer um skinbooster: sem efeito preenchedor, esse tratamento à base de injeções de ácido hialurônico ajuda a recuperar a hidratação profunda da pele. “Essa substância tem o poder de atrair moléculas de água, formando um reservatório hídrico e melhorando a maciez e o viço da pele. É um dos meus tratamentos preferidos”, diz Dra. Carulina. Segundo a especialista, além de hidratar, o skinbooster ajuda a atenuar rugas finas, como aquelas em volta dos olhos ou acima da boca (o chamado “código de barras”).
5. Mantenha-se hidratado: beber bastante água ajuda a manter os lábios e a pele hidratados.
6. Evite lamber, morder e cutucar: esses hábitos podem piorar a secura e atrasar a cicatrização dos lábios.
7. Esteja atento a objetos de metal: evite segurar objetos de metal, como brincos ou anéis com os lábios, pois eles podem irritar ainda mais a pele sensível.
8. Use um umidificador: o uso desse tipo de aparelho, especialmente no quarto, pode ajudar a prevenir a secura.
Sobre a Dra. Ana Carulina Moreno (CRMRJ 97133-2/RQE 21135)
Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e fez residência médica em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas, também da USP.
Obteve o título de Especialista em Dermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e pela Associação Médica Brasileira (AMB).
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Saúde
Falta de consultas regulares aumenta chance de doenças graves na visão

A falta de consultas oftalmológicas regulares pode levar ao atraso no diagnóstico e, consequentemente, no tratamento de doenças oculares graves e irreversíveis, incluindo glaucoma, catarata, retinopatia diabética, degenerações e mesmo tumores. O alerta é do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Em nota, a entidade alerta que, sem as chamadas consultas regulares, onde o paciente passa por exames preventivos, o risco aumenta, enquanto o diagnóstico tardio reduz as chances de cura ou de êxito nos tratamentos oftalmológicos.
De acordo com o CBO, a primeira consulta do bebê deve ocorrer entre os 6 meses e o primeiro ano de vida, com o objetivo de detectar e tratar qualquer falha no desenvolvimento visual da criança. Uma nova consulta deve ser entre os 3 e os 6 anos.
Adolescentes de 12 a 18 anos também devem passar por avaliação oftalmológica completa enquanto adultos a partir dos 40 anos devem agendar consultas anuais. “Em caso de diagnóstico de doenças, a periodicidade necessária deve ser determinada pelo médico oftalmologista”, completou a entidade.
Entre os fatores de risco para problemas de visão a serem relatados durante as consultas estão a presença de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e condições reumatológicas, além do histórico familiar de qualquer tipo de transtorno ocular.
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Encontro
A partir desta quarta-feira (27), o CBO realiza o 69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, em Curitiba. O evento deve reunir especialistas, pesquisadores e representantes de inovações tecnológicas recentes voltadas para a saúde ocular. O encontro segue até o próximo sábado (30).
*A repórter viajou a convite do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)
Saúde
Rio de Janeiro apresenta queda nos casos de internações por covid-19

O Panorama Covid-19 desta semana, divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) indica que o número de internações pela doença parou de crescer desde a semana passada no estado do Rio. Entretanto, três dos oito indicadores precoces da saúde apresentaram aumento: as taxas de positividade dos testes rápidos na rede particular; dos de RT-PCR analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-RJ; e o número de atendimentos de crianças com suspeita de covid-19 em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
De acordo com a secretaria, o cenário mostra uma queda momentânea nos casos graves da doença. As autoridades de saúde reforçam a importância de manter a vacinação em dia e adotar cuidados individuais, como o uso de máscaras e a higiene das mãos. O Sistema Único de Saúde (SUS) também disponibiliza um tratamento para casos leves em pessoas acima de 65 anos ou imunocomprometidas, desde que iniciado nos primeiros cinco dias de sintomas da doença.
“Desde o início do ano, temos observado um predomínio da variante Ômicron em todas as semanas epidemiológicas, com a detecção de diferentes subvariantes. Vale destacar que a vacina que temos disponível reforça a proteção contra essa linhagem da doença, por isso é importante manter a caderneta em dia e não vacilar com a Covid-19”, explica a superintendente de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do estado, Luciane Velasque.
Saúde
Três pessoas tiveram encefalite equina venezuelana no AM, diz Fiocruz

Três pessoas (dois homens e uma mulher) foram diagnosticadas com encefalite equina venezuelana, pela primeira vez, na cidade de Tabatinga (AM), na região do Alto Solimões, neste ano.
A informação foi confirmada, nesta terça-feira (26), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A entidade divulgou que o monitoramento dos casos é realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A descoberta foi feita a partir da detecção do material genético do vírus da doença pela equipe do estudo FrontFever, e divulgado para a comunidade científica neste mês.
Tabatinga (AM) fica na região da tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru.
Segundo a Fiocruz, o virologista Felipe Gomes Naveca, do Instituto Leônidas e Maria Deane, explicou que os casos foram identificados com a tecnologia de PCR em tempo real, desenvolvida na Fiocruz, seguida da confirmação por sequenciamento genético.
“Nossos achados identificam o vírus como uma causa sub diagnosticada de doença febril aguda na Amazônia brasileira”, explica.
A encefalite equina venezuelana, segundo o especialista, é uma doença viral causada por um alphavirus transmitido por mosquitos que afeta humanos e equinos.
Sequelas
A doença, que gera uma inflamação do cérebro, pode deixar sequelas variadas, dependendo da gravidade da infecção e da área afetada. De acordo com a Fiocruz, as sequelas podem ser motoras, cognitivas, comportamentais e emocionais, afetando a qualidade de vida do indivíduo.
O especialista da Fiocruz aponta, entretanto, que a maior parte dos casos se apresenta como uma doença febril sem consequências graves.
Felipe Gomes Naveca, que é chefe do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), integra a Rede Genômica da Fundação, que foi criada inicialmente com o objetivo de liderar as pesquisas para decodificar o genoma do Sars-CoV-2, causador da Covid-19.
A rede tem a missão de gerar mais dados sobre o comportamento dos vírus para um melhor preparo do país no enfrentamento da pandemia em prol de diagnósticos precisos e produção de vacinas.
* Com informações da Fiocruz