Siga-nos nas Redes Sociais

Saúde

Atividades de atenção à saúde crescem em faturamento no primeiro semestre de 2023, revela levantamento da Contabilizei

Publicado

em

Imagem Do Whatsapp De 2023 12 21 à(s) 14.03.13 5e029de5
Foto: Divulgação

Atividades de atenção à saúde apresentaram crescimento no primeiro semestre deste ano: um aumento de 10,8% no faturamento em relação ao mesmo período do ano anterior. Responsável pelo levantamento, a Contabilizei, maior escritório de contabilidade do Brasil, líder em abertura de empresas e gestão de CNPJs, identificou que quatro áreas apresentaram avanço. Pessoas que atuam com serviços de arquitetura, atividades dos serviços de tecnologia da informação e atividades de prestação de serviços de informação, atividades de atenção à saúde e serviços de engenharia foram os profissionais que mais obtiveram ganhos financeiros em comparação a 2022.

Para este levantamento foram analisadas as profissões que prestam serviços e possuem CNPJ ativo dentro das 50 cidades de atendimento da Contabilizei. Além disso, foi verificado o perfil de emissão de notas fiscais de mais de 50 mil profissionais. A margem de erro leva em consideração o tamanho da população que abre empresas no Brasil segundo os números públicos da Receita Federal em comparação à base ativa de clientes da Contabilizei.

Abaixo segue o ranking com a média de faturamento e o aumento correspondente.

Ranking de profissões que mais aumentaram o faturamento no 1º semestre de 2023

  1. Serviços de Arquitetura – aumento de 12,7% , de R$ 8.020 para R$ 9.038
    (margem de erro de 3% – comparação 1S22 x 1S23)
  2. Atividades dos Serviços de Tecnologia da Informação e Atividades de Prestação de Serviços de Informação – aumento de 11,3%, de R$ 15.737 para R$ 17.514
    (margem de erro < que 1% – comparação 1S22 x 1S23)
  3. Atividades de Atenção à Saúde – aumento de 10,8%, de R$ 12.658 para R$ 14.023
    (margem de erro de 2% – comparação 1S22 x 1S23)
  4. Serviços de Engenharia – aumento de 10,1% , de R$ 11.513 para R$ 12.675
    (margem de erro de 2% – comparação 1S22 x 1S23)

De acordo com o membro do Comitê de Defesa Profissional da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), Dr. Bruno Rossini, o crescimento apontado pela pesquisa pode ter relação com diversos fatores, como “reflexo do pós-pandemia, em que mais pessoas estão cuidando da saúde individual de forma preventiva, maior democratização e acessibilidade de procedimentos médicos e crescimento do número de beneficiários em planos de saúde” declara o médico.

A afirmação do especialista confirma dados da Associação Brasileira de Empresa de Telemedicina e Saúde Digital, os quais revelam que mais de 7,5 milhões de consultas foram realizadas por telemedicina entre 2020 e 2021, período de pandemia em que a modalidade se popularizou, reflexo da democratização e acessibilidade trazidas pelo profissional. A pandemia destacou ainda mais a importância da área da saúde e aumentou a demanda por profissionais em várias especialidades. Esse cenário, aliado aos avanços tecnológicos na área da saúde, cria novas oportunidades.

“Existe uma tendência positiva para o fechamento deste ano nestas respectivas quatro áreas analisadas no estudo, principalmente Medicina”, afirma o vice-presidente de Aquisição e Receita da Contabilizei, Guilherme Soares. “Em virtude desta radiografia de faturamento, comparando o 1º semestre de 2022 com o 1º semestre de 2023, vale ficar de olho nessas profissões porque é possível notar espaço para desenvolvimento, tanto para quem já está no mercado quanto para os que estão iniciando a sua jornada profissional ou pensando em uma transição de carreira”, pondera o executivo.

Medicina e empreendedorismo

Segundo dados da Associação Médica Brasileira (AMB), por meio da Demografia Médica no Brasil 2023, a maioria dos médicos residentes (55,7%) pretende, um ano após a formação, manter exercício profissional de dupla prática, dividindo a atuação profissional entre os serviços público e privado. Porcentagem semelhante (49%) quer manter essa inserção público-privada após cinco anos de formado. Apenas 24,6% dos médicos residentes entrevistados têm intenção de trabalhar majoritariamente ou exclusivamente no SUS (Sistema Único de Saúde), no prazo de um ano após a conclusão da residência.

Para o médico Bruno Rossini, membro do Comitê de Defesa Profissional da ABORL-CCF, instituição que defende a especialidade e luta por melhores formas para uma remuneração justa em prol dos mais de 8.600 otorrinolaringologistas do Brasil, além de uma formação técnica sólida, características relacionadas ao empreendedorismo, habilidade de gestão de finanças, gestão de pessoas, de tempo, marketing e conhecimento são fundamentais para atingir a plenitude da carreira.

“Não existe um único caminho correto, porém a demanda por serviços de saúde é contínua e não está sujeita a flutuações econômicas significativas. As pessoas precisam sempre de atendimento médico, independentemente das condições econômicas do país, portanto recomendo desenvolver características empreendedoras o mais cedo possível. Acredito que isso pode diferenciar um bom médico atualmente”, conclui o especialista.

A ImprensaBr é um portal de notícias que fornece cobertura completa dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

InfoGripe alerta sobre casos de rinovírus no Norte e Nordeste

Publicado

em

InfoGripe alerta sobre casos de rinovírus no Norte e Nordeste
© Tomaz Silva/Agência Brasil

O Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que o rinovírus permanece como o principal vírus responsável por casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes de até 14 anos, sobretudo nos estados das regiões Norte e Nordeste, enquanto a Covid-19 predomina entre os idosos.

A pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, Tatiana Portella, diz que, apesar do alerta relacionado ao rinovírus e Covid-19 em alguns estados e faixas etárias, as hospitalizações associadas a ambos os vírus estão em tendência de queda ou estabilidade na maior parte do país.

“Nessa última atualização do Boletim InfoGripe a gente observa uma redução dos novos casos de SRAG no agregado nacional e também de redução ou estabilidade dos casos de SRAG na maioria dos estados no país”, afirma Tatiana. 

Desaceleração

“No estado do Rio de Janeiro, o aumento dos casos de SRAG ocorre em praticamente todas as faixas etárias, e está associado ao rinovírus nas crianças e adolescentes de até 14 anos, e à Covid-19 entre os idosos. Contudo, com exceção apenas da população idosa de 50 a 64 anos, os casos de SRAG no estado já apresentam sinal de desaceleração do crescimento”, diz a Fiocruz.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrou, em 2024, 9.726 óbitos, sendo notificados 158.788 casos no país.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

Continue Lendo

Saúde

Especialistas pedem mais vacinação contra aumento da dengue no verão

Publicado

em

Especialistas pedem mais vacinação contra aumento da dengue no verão
© Paulo Pinto/Agência Brasil

A expectativa de aumento nos casos de dengue no próximo verão é “bastante preocupante”. A afirmação é do presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo. Segundo o médico, a dengue é uma doença surpreendente, que vem sendo combatida desde a década de 80 com poucas vitórias. Chebabo defendeu que é preciso ampliar a aplicação de vacinas contra a doença para permitir a proteção de um número maior de pessoas.

“A gente sabe que vai ser um verão quente e chuvoso. Já está assim e a gente ainda não chegou no verão, mas a dengue já começa a aparecer na primavera de forma intensa. Então, a gente tem uma preocupação grande em relação a essa temporada. A gente espera que a adesão à vacina contra a dengue seja ampliada e que a gente consiga vacinar uma parte maior da população, protegendo um número maior de pessoas. Esta é uma doença que traz bastante danos à sociedade, não só em termos de mortes como a gente tem visto recentemente, mas em termos de absenteísmo, sofrimento mesmo, de internação, então, é uma doença que não é simples. Mesmo os que passam por ela, dizem que nunca mais querem passar por ela”, contou.

O médico foi um dos participantes da coletiva de apresentação da pesquisa inédita sobre o impacto da desinformação e das Fake News sobre a dengue, realizada pela empresa multinacional de pesquisa e consultoria de mercado Ipsos e encomendada pela biofarmacêutica Takeda, com a colaboração da SBI. Foram entrevistadas 2 mil pessoas para entender as percepções sobre a dengue, a vacinação em geral e sobre a doença.

“A gente sabe que uma das principais formas é através da vacinação e espera que o Ministério da Saúde junto com a Takeda, consiga ampliar a oferta de vacinas pra gente proteger um número maior de pessoas, ampliar as nossas faixas etárias de vacinação, as cidades beneficiadas com o programa”, completou.

Também na apresentação, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri, defendeu mais capacitação de profissionais de saúde para facilitar a comunicação com pessoas desconfiadas que se recusam a se vacinar. A gente tem feito várias ações de enfrentamento à hesitação vacinal. Temos várias na Sociedade Brasileira de Pediatria, de Infectologia, de Imunizações, de gibis com a turma do Maurício de Souza, eventos presenciais, parcerias com o Instituto Questão de Ciência para entender este fenômeno social em relação a confiança nas vacinas. É um papel de todos”, apontou.

O médico infectologista acrescentou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) começa como enfrentamento da hesitação a estratégia conhecida como 5 letras C “melhorar a confiança na vacina e na estratégica pública de colocar a vacinação em prática; a complacência, que é a percepção do risco, precisamos trabalhar mostrando os riscos da doença; a conveniência que é o acesso e as vacinas precisam estar disponíveis; a comunicação com papel fundamental da imprensa e o último o contexto que muitas vezes precisa ser particularizado como no acesso em regiões remotas, de pandemia, políticos, às vezes religiosos de um povo localizado”, observou.

Pesquisa

Um fato positivo no estudo é que mesmo diante da epidemia da doença no Brasil neste ano, 88% dos entrevistados disseram que veem a vacina contra a dengue uma medida eficaz de prevenção.

Dengue: a realidade de uma epidemia, por Frame/TV Brasil

“Para elas, inclusive a maior parte de notas muito altas para importância de existir uma vacina contra a dengue no sistema público de saúde. Essa é uma informação muito importante porque ela nos diz o quanto a população entende a importância da disponibilização da vacina contra a dengue no sistema público”, indicou a analista de Pesquisa de Mercado da área de Healthcare na Ipsos, Juliana Siegmann.

Mesmo com este percentual elevado de confiança nas vacinas, o estudo indicou que a divulgação de Fake News, principalmente, em redes sociais, representa impacto direto nas decisões sobre a vacinação em geral. Entre os participantes da pesquisa, 41% relataram ter recebido informações falsas sobre vacinas neste tipo de meio de comunicação. Além disso, quase 30% já deixaram de se vacinar ou recomendaram que outros não se vacinassem devido a dúvidas sobre segurança e eficácia. Ainda conforme o estudo, 10% decidiram não se vacinar por causa de informações recebidas online ou de amigos e parentes. Embora não tenham mudado de opinião, 17% ficaram em dúvida por causa das informações recebidas.

Resultados

Como resultados mais favoráveis da vacinação, 91% prestam atenção nas campanhas, 90% acreditam que as vacinas em geral trazem benefícios e 95% dizem verificar a veracidade das informações sobre vacinas. Na avaliação dos sentimentos despertados pelas informações nas redes sociais sobre vacinas em geral, 77% falaram que elas trouxeram sensações positivas, como confiança (42%), tranquilidade (38%) e otimismo (33%). Pelo menos metade (50%) dos entrevistados se interessou pelo tema. Em movimento contrário, 23% se sentiram negativamente impactados e relataram ansiedade (16%), desconfiança (15%), medo (10%) e confusão (9%).

As principais fontes de informação sobre vacinas e dengue são a TV (59%), as redes sociais (49%) e os postos de saúde (47%). As Fake News mais comuns em relação à dengue são sobre a eficácia da vacina, a gravidade da doença, as curas milagrosas e as informações incorretas sobre formas de contágio.

O estudo da Ipsos apontou também que cerca de 10% dos pesquisados são descrentes em relação às vacinas em geral, sendo mais propensos a acreditar em falsas notícias. Nesse grupo, mais da metade tem idade acima de 55 anos, leve predominância masculina e maior presença nas classes C, D e E. Embora 77% tenham tido contato com a doença, 27% não consideram a dengue grave ou não sabem.

“Essa pesquisa traz dados muito importantes para todos nós, para a nossa atuação tanto individualmente, quanto da própria sociedade, para balizar as nossas ações sempre no intuito de melhorar a forma da gente se comunicar, entender quais são os desafios que a gente tem nessa comunicação e direcionar a nossa comunicação para combater principalmente as notícias falsas, as notícias falsas em relação a vacina de forma geral e, especificamente, em relação à vacina contra a dengue”, comentou Chebabo.

Ainda para aumentar o poder de convencimento da necessidade da vacinação, Chebabo destacou que é preciso tirar a vacina do discurso político. “A doença atinge a todos quem é de um lado ou de outro, quem torce para um time ou outro de futebol. Todos são atingidos da mesma maneira independente das suas convicções, sejam religiosas, sejam políticas, sejam em torcida de algum time de futebol. É um trabalho que temos tentado fazer, principalmente, na vacina, tirar do discurso político. A gente viu todo o mal que a gente teve no questionamento em relação à vacina da covid-19, que respingou no programa e na queda de cobertura de todas as vacinas”, afirmou.

A diretora médica da Takeda, Vivian Lee, lembrou que o Brasil é o primeiro país a integrar a vacina contra a dengue em um programa nacional de imunização, que ocorreu em 21 de dezembro de 2023. “Causa para a gente muito orgulho de fazer parte dessa história”, disse, acrescentando que a Takeda tem estudos para a produção da vacina da dengue que levaram até 15 anos. “Isso já rebate e esclarece uma Fake News de que a vacina foi desenvolvida muito rapidamente”, completou.

Divulgação

A campanha #Sem Sombra de Dengue. Depende de você, que já está sendo exibida em veículos de comunicação, será divulgada no Dia Nacional de Combate à Dengue, no próximo sábado (23), quando haverá projeções em vários locais do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Salvador.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

Continue Lendo

Saúde

Saúde masculina: a importância da campanha de Novembro azul

Publicado

em

Saúde masculina: a importância da campanha de Novembro azul
Divulgação / ASCOM

Tradicionalmente associado aos cuidados e prevenção contra o câncer de próstata, a campanha de Novembro Azul conscientiza o cuidado integral da saúde masculina. Quebrando tabus e ampliando o debate, o mês nos convida a falar sobre temas que vão além de uma doença, mas também todo cuidado e acompanhamento do bem-estar. O câncer de mama é um exemplo de que a saúde masculina exige atenção em todos os aspectos.

A Dra. Ana Sodré, ginecologista e obstetra, alerta: “Na verdade, não existe um método de prevenção de câncer de próstata. O que a gente tem é rastreamento precoce. Não há nada que a gente possa fazer para evitar o câncer de próstata. É preciso fazer exames regulares, principalmente a partir dos 40 anos. Procurar o seu médico, e, em caso de sintomas, buscar uma consulta para investigar o diagnóstico se tem algum sistema que está precisando de correção.”

O câncer de Próstata é o segundo tipo que mais atinge homens no Brasil, sendo 10,2% dentre os diagnosticados. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o INCA, “a taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento”, e o instituto também prevê 704 mil casos novos de câncer por ano até 2025.

“Exames de rotina devem ser feitos anualmente, independente de estar doente ou não. As pessoas confundem a rotina com o diagnóstico. […] A qualquer anomalia, distúrbio, ou sintoma, se deve procurar o profissional médico, para fazer diagnóstico.”, ressaltando a importância de fazer exames de rotina e buscar orientação profissional em casos de dúvidas.

Uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas regulares, e principalmente, disposição para abrir espaço e conversar sobre a saúde, contribuem para o zelo do cuidado e atenção à saúde. A campanha do Novembro Azul faz um convite não apenas à prevenção de cânceres e doenças, mas para que os homens também estejam mais atentos e cuidadosos em relação ao bem-estar físico e mental.

Continue Lendo

Em Alta