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Saúde

Inscrições no Mais Saúde com Agente são prorrogadas até segunda-feira

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Combate Dengue 12
© Paulo Pinto/Agência Brasil

O Ministério da Saúde prorrogou até a próxima segunda-feira (1º) as inscrições para o Programa Mais Saúde com Agente. Gestores comunitários de saúde e de combate às endemias podem se inscrever por meio do endereço eletrônico www.maissaudecomagente.ufrgs.br/inscrição.

São 180 mil vagas destinadas a todo o país. Até o momento, o programa recebeu pouco mais de 135 mil inscrições, sendo 99.769 de agentes comunitários de saúde (ACSs) e 35.540 de agentes de combate às endemias (ACEs).

A proposta, segundo ministério, é oferecer mais condições para que agentes analisem informações coletadas nas residências e no território de atuação, além de orientar a população, a fim de melhorar a qualidade da atenção primária e fortalecer a vigilância em saúde.

Em nota, a pasta reforçou que serão analisadas apenas inscrições concluídas e que, portanto, é necessário verificar a mensagem final de validação do cadastro. Para agentes de saúde do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes, será ofertado um segundo momento de inscrição.

Entenda

O Programa Mais Saúde com Agente visa ampliar as habilidades de acolhimento para atendimento a populações vulneráveis, buscando equidade de gênero, raça e etnia, saúde mental e cuidado de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas.

“Essa é uma estratégia que busca atender especificidades das comunidades em que atuam, o que deve resultar em atendimentos mais humanizados e assertivos no SUS”, destacou o ministério.

Agentes

Os agentes comunitários de saúde atuam na prevenção de doenças e promoção da saúde, por meio de visitas domiciliares para orientação das comunidades, registro de informações, educação em saúde e encaminhamento ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Já os agentes de combate às endemias atuam na prevenção de doenças e agravos ligados ao ambiente, como dengue, leishmaniose e raiva, além de identificar e eliminar focos de transmissão, orientando a população, notificando e encaminhando casos suspeitos.

Fonte: Agência Brasil

Autora na Gazeta24h e agora na Imprensabr, sempre com comprometimento com a imparcialidade na informação.

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Saúde

“Geração Tadala” – o aumento do uso recreativo de medicamento de disfunção erétil e impactos na sexualidade dos homens

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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Desenvolvido para o tratamento da disfunção erétil, o crescente uso da tadalafila para fins recreativos tem chamado cada vez mais atenção no Brasil e no mundo: 41% dos usuários de tadalafila têm entre 18 e 34 anos, enquanto outros 41% estão na faixa de 35 e 50 anos e 18% acima de 50 anos. 

A ampla maioria, 79% dos usuários, adquire o medicamento sem prescrição médica. Outra pesquisa nacional, com brasileiros com idades entre 22 e 65 anos, mostrou que metade dos entrevistados esconde da parceira o uso de medicamentos para disfunção erétil. 

Entre os homens de 22 a 30 anos que experimentaram esses medicamentos nos últimos seis meses, um em cada cinco passou a usá-los em todas as relações sexuais. 

Convidamos a Dra. Viviane Dias para comentar esses dados. Ela é especialista em estética íntima e sexualidade masculina e tem lidado com esse tema nos últimos anos. 

1- Dra. Viviane Dias, como você avalia esses dados?

Resposta: A tadalafila é um dos medicamentos mais vendidos no mundo e no Brasil não poderia ser diferente. Como tudo na vida, o uso da tadalafila possui lados positivos e negativos: ela serve para o tratamento da disfunção erétil, da hiperplasia prostática benigna, hipertensão arterial pulmonar, melhora da circulação vascular, entre outros. Ainda que o medicamento apresente alguns efeitos colaterais, como dor de cabeça, vermelhidão no rosto e congestão nasal, eu diria que o grande problema é a dependência psicológica, com impactos de longo prazo na sexualidade masculina.
 
2- O que seria essa dependência psicológica?

Resposta: O uso crescente de tadalafila por jovens, geralmente sem necessidade clínica e por motivos recreativos, tem gerado impactos importantes na sexualidade dessa população. A dependência psicológica é o mais comum, pois o indivíduo passa a acreditar que só terá um bom desempenho sexual após a utilização do medicamento. Isso afeta a autoconfiança, a espontaneidade e gera um ciclo de insegurança que pode levar a outros problemas, como ansiedade e depressão. Uma vez dentro desse ciclo, o jovem pode ter sua vida sexual prejudicada, além de afetar a sua saúde mental e a qualidade das relações afetivas. Vale lembrar que o uso da tadalafila deve ser orientado por especialistas, como urologistas e andrologistas.
 
3- Podemos falar num uso banalizado da tadalafila?

Resposta: Não diria banalizado, mas amplo e variado, uma questão quase que geracional para a população jovem dos dias atuais, a exemplo do uso para fins não sexuais, como melhora do desempenho esportivo ou aumento da irrigação muscular. E isso também é preocupante. Ainda que a tadalafila atue como um vasodilatador, esse tipo de uso indiscriminado não pesa os possíveis riscos, a exemplo de efeitos cardiovasculares adversos, interações medicamentosas perigosas e a falsa sensação de necessidade para atividades cotidianas, o que pode gerar uma nova forma de dependência psicológica. Isso sem mencionar a questão da cultura de automedicação, que desconsidera completamente os possíveis riscos que o medicamento pode trazer para indivíduos saudáveis. Esse quadro indica a importância da educação sexual masculina, a qual é fundamental para a preservação da função terapêutica real da tadalafila, reduzindo o impacto negativo de sua utilização sem prescrição médica e de maneira off label.
 
4- Alguma recomendação sobre formas de conscientização?

Resposta: Sim, mantenha sua saúde física e psicológica em dia, sempre com acompanhamento médico e psicológico. O conhecimento é fundamental para alcançar uma qualidade de vida melhor e relações afetivas e sexuais mais intensas.

Sobre a especialista:

Pós-graduada em clínica estética avançada e em uroginecologia.
• Graduando em fisioterapia, sexologia e atendimento em terapia ambulatorial.
• Especialista em estética íntima masculina, feminina e ninfoplastia sem cortes.
• Bacharel em biomedicina.
 
Atendimento em São Paulo, Vitória e Goiânia.
 
Mais informações: (27) 99289-5248
Instagram: @dra.vivianediassilva
TikTok: @vivirepviviane
Site: https://dravivianedias.com.br/harmonizacao-intima-masculina/ 

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Saúde

Conforte-se Campo Grande: Um novo conceito de conforto e cuidado no Pós-Operatório de cirurgia plástica

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Campo Grande recebe uma novidade transformadora para quem passa pelo delicado período de recuperação após cirurgias plásticas. A empresa Conforte-se Campo Grande chega à cidade trazendo soluções inovadoras com suas poltronas projetadas especialmente para atender as necessidades de pacientes no pós-operatório, proporcionando cuidado, conforto e bem-estar.

As poltronas da Conforte-se Campo Grande foram desenvolvidas com foco em ergonomia e funcionalidade, oferecendo suporte ajustável, materiais de alta qualidade e design acolhedor que auxiliam na recuperação de cirurgias como lipoaspiração, abdominoplastia, mamoplastia e outras. Esses equipamentos são ideais para quem busca uma recuperação confortável, com menos esforço e mais segurança.

Segundo um representante da Conforte-se, “Sabemos o quanto o pós-operatório de cirurgias plásticas exige cuidado especial, e por isso criamos poltronas que ajudam o paciente a se sentir mais confortável e relaxado durante essa fase. Nossa missão é ser um apoio essencial no processo de recuperação.”

Além das poltronas, a empresa também oferece suporte completo ao cliente, incluindo orientações personalizadas sobre o uso e os benefícios dos equipamentos, garantindo uma experiência satisfatória e adaptada às necessidades de cada pessoa.

A chegada da Conforte-se Campo Grande marca um avanço significativo na área de saúde e bem-estar, oferecendo uma solução prática e acolhedora para quem se preocupa em ter uma recuperação de qualidade após intervenções estéticas. Com conforto garantido, os pacientes podem focar no mais importante: o sucesso de sua recuperação.

Seja para clínicas, hospitais ou uso domiciliar, a Conforte-se Campo Grande se posiciona como a escolha ideal para transformar o pós-operatório de cirurgias plásticas em um momento de cuidado e tranquilidade.

📞 Entre em contato e saiba mais como reservar sua poltrona

🌎 Acesse: https://www.conforte-se.com/campogrande

📧 E-mail: campogrande@conforte-se.com

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Saúde

Lei que cria o “Dia da Cegonha Reborn” é aprovada no Rio — especialista faz alerta sobre uso no luto

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Divulgação internet
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Psicóloga Natália Aguilar alerta para uso cauteloso dos bebês reborn no luto: “Não existem evidências científicas de eficácia”

A recente aprovação do “Dia da Cegonha Reborn” pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com celebração prevista para 4 de setembro, reacende o debate sobre o uso de bonecas hiper-realistas — os chamados bebês reborn — como ferramentas terapêuticas em processos de luto perinatal. O Projeto de Lei nº 1892/2023 agora segue para sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD).

De acordo com o texto aprovado, os reborns podem contribuir para o enfrentamento emocional de pais que sofreram perdas neonatais, sendo utilizados sob orientação profissional. Entretanto, a psicóloga perinatal e especialista em luto Natália Aguilar levanta preocupações sobre a medida.

“Não existem evidências científicas que comprovem que o uso do bebê reborn favoreça o enfrentamento do luto. É uma experiência muito particular, que pode até auxiliar na criação de memórias afetivas, mas precisa ser vista com cautela”, afirma Natália.

A profissional, que atua há anos com mães enlutadas, reforça que o uso indiscriminado do recurso pode provocar efeitos colaterais psíquicos: “Me preocupa que essa prática ganhe respaldo legal sem que haja preparo técnico por parte dos profissionais. Há risco de dissociação da realidade, o que pode agravar o sofrimento, em vez de acolher”.

Natália também questiona a prioridade legislativa dada ao tema. “Existem pautas muito mais urgentes no campo do luto perinatal. Por que aprovar uma data comemorativa para os bebês reborn antes de legislações que garantam apoio psicológico, reconhecimento dos bebês arco-íris e direitos das famílias enlutadas?”, indaga.

Apesar das ressalvas, ela reconhece que, em alguns casos, o reborn pode fazer sentido como parte do processo de elaboração do luto, desde que integrado a um acompanhamento sensível e qualificado. “É algo novo, que precisa ser discutido com responsabilidade e sempre com foco na saúde emocional das famílias”, conclui.

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