Tecnologia
PositivoSEG explica diferenciais dos principais equipamentos de segurança eletrônica e dá dicas para montar um sistema eficiente

Câmeras de segurança (CFTV), sensores, alarmes, controles de acesso avançados e gravadores de vídeo estão entre os dispositivos mais importantes para manter uma empresa, residência ou condomínio totalmente protegidos
A tecnologia é uma aliada cada vez maior para garantir a segurança de empresas, escolas, condomínios e residências. Porém, com a ampla oferta de soluções, tanto usuários corporativos quanto finais muitas vezes se sentem despreparados para definir e adquirir sozinhos um sistema eficiente, que atenda todas as suas necessidades de forma prática e completa. Para ajudar nessa missão, a PositivoSEG, unidade de negócios de segurança eletrônica da Positivo Tecnologia voltada para o mercado B2B, explica quais os principais equipamentos de segurança eletrônica demandados na atualidade e dá dicas para as melhores tomadas de decisão.
“É importante ressaltar que, no caso de segurança eletrônica, as revendas, instaladores, integradores ou empresas de monitoramento serão fundamentais no processo de instalação dos equipamentos”, explica José Ricardo Tobias, diretor de IoT da Positivo Tecnologia e responsável pela PositivoSEG. “Qualquer consumidor deve se informar sobre os produtos adequados para garantir a segurança de seus ambientes antes de fazer a contratação de um serviço. Porém, esses dispositivos apresentam o conceito “Do it for Me” (DIFM), um processo amparado na comodidade da instalação profissional realizada para o cliente”.
Os equipamentos certos para cada situação
Um sistema de segurança eletrônica eficiente tem alguns equipamentos essenciais, como câmeras de segurança (CFTV), sensores, alarmes, controles de acesso avançados e gravadores de vídeo. Porém, essa gama de produtos atende a demandas que vão desde instalações básicas e com orçamentos limitados até grandes projetos com maior refino tecnológico e possibilidades de configuração.
“Antes de definir a aquisição dos produtos e contratação dos serviços é preciso entender as necessidades de cada projeto. Os equipamentos de segurança eletrônica são os pilares que sustentam a tranquilidade e a proteção de nossos negócios e dar esse passo, com certeza, é uma definição estratégica para qualquer perfil de cliente”, destaca Tobias.
Em linhas gerais, os equipamentos fundamentais podem ser listados da seguinte maneira:
· CFTV (Circuito Fechado de Televisão) – integra diferentes soluções de monitoramento com câmeras bullet, dome e fisheye (analógicas e IP);
· Alarme e sensores – engloba centrais de alarmes monitoradas, módulos de transmissão e comunicação, receptores para sistemas sem fio, teclados, além de sensores infravermelhos e de abertura, que inclui controles remotos;
· Controle de Acesso – dispositivos como leitores (biométricos, de cartões, tags), credenciais (cartões, tags, ou mesmo smartphones), barreiras (fechaduras, catracas, cancelas) e as controladoras;
· Redes e conectividade – produtos desenvolvidos para otimizar a infraestrutura de conectividade para projetos de segurança eletrônica, e compatíveis com outras linhas e aplicações.
No coração de um sistema eficiente, o CFTV e seus benefícios
Os sistemas de Circuito Fechado de Televisão (CFTV) podem ser considerados o ponto focal dentro da segurança eletrônica, já que consistem em câmeras estrategicamente posicionadas para gravar de forma contínua ou em resposta a eventos específicos. As imagens são transmitidas para um sistema central, onde podem ser visualizadas em tempo real ou arquivadas para posterior revisão.
“Os circuitos de CFTV são protagonistas porque fornecem evidências visuais que auxiliam na prevenção de crimes, melhoram a resposta a incidentes, aumentam a segurança geral e permitem descobrir falhas e eventos não testemunhados presencialmente”, explica o executivo da PositivoSEG. “Também podem servir para dar eficiência aos negócios, gerando analíticos como contagem de pessoas a fim de otimizar ocupação de varejos, por exemplo”.
Tipos de câmeras e suas características
Existem diversos modelos de câmeras de segurança. Entre as mais comuns estão, as móveis/speed domes (PTZ), a dome, a bullet e a fisheye, cada qual com diferenciais específicos para necessidades distintas.
· Dome: com alta performance, capta e processa as imagens com bastante clareza e riqueza de detalhes. São ideais para ambientes internos;
· Bullet: recomentadas para uso corporativo, são vistosas e projetadas para ambientes externos. Se destacam por inibir a ação de bandidos, inclusive por seus aspectos físicos que chamam a atenção;
· Fisheyes: captura um campo de visão muito amplo, em todas as direções e em tempo real. São ideais para o monitoramento completo de ambientes, como escritórios, lojas e farmácias;
· Speed Dome (PTZ): podem se mover tanto na horizontal como na vertical e disponibiliza zoom óptico de imagem. São indicadas para o monitoramento de grandes áreas.
“A escolha do tipo ideal depende diretamente das características do local e das necessidades do consumidor. De maneira geral, o que muda entre os tipos de câmera são o ângulo de visão, a resolução das imagens, a resistência a intempéries, o visual mais ou menos discreto e a possibilidade de movimentação e/ou zoom. Já sob o ponto de vista da tecnologia, existem, em todos os casos, modelos mais avançados, com mais ou menos recursos e diferentes faixas de preço”, detalha Tobias.
Os alarmes e seus diferenciais
Os sistemas de alarme fazem parte da primeira linha de defesa de qualquer sistema de segurança focado em evitar intrusões. Basicamente, por meio de sensores de movimento de barreiras e de abertura/fechamento, os alarmes são disparados a cada movimentação suspeita, emitindo avisos sonoros e visuais a equipes de segurança ou autoridades. Eles incluem recursos variados, como módulos de transmissão e comunicação, e receptores para sistemas sem fio.
“É uma ferramenta indispensável para usuários que buscam prevenções a roubos, vandalismo e invasões. Quando um bandido escolhe seus alvos, certamente a dificuldade a ser enfrentada será um ponto decisivo para a tomada da ação. Portanto, a presença de um sistema de alarme monitorado, informando uma central que pode oferecer atendimento tático, e também gerando efeito local de dissuasão por meio de identificação visual com placas e até mesmo sirenes, reduz drasticamente a chance de determinado local ser alvo desse tipo de iniciativa”, explica o executivo.
Evolução constante
Entre as principais tendências da segurança eletrônica estão a integração com dispositivos inteligentes, recursos de IA (inteligência artificial) para reconhecimento facial, análise de comportamento, sistemas em nuvem, sensores avançados e soluções móveis. A tecnologia em constante evolução tem impacto direto na segurança da população e é preciso buscar opções de sistemas atualizados que, além de oferecer funções mais avançadas de proteção, também estejam preparados para inibir ameaças novas.
“O reconhecimento facial, por exemplo, está redefinindo o controle de acesso a qualquer ambiente, tornando-o mais seguro e conveniente do que nunca. O armazenamento de dados em nuvem é outro aspecto transformador nesse segmento, que garante a manutenção de todos os registros e, principalmente, possibilita o monitoramento em tempo real a partir de qualquer lugar, via sinal de internet”, lembra Tobias. “O usuário atento às evoluções tecnológicas certamente estará melhor protegido”.
Planejamento e suporte profissional são essenciais
Para reduzir os riscos de segurança, prevenir perdas, proteger pessoas e bens e contribuir para um ambiente mais seguro e produtivo, algumas dicas são fundamentais. “Mais do que investir em um bom sistema de segurança, os usuários corporativos e finais devem fazer um planejamento adequado de suas necessidades e escolher com atenção os equipamentos que atenderão as demandas do seu negócio ou residência”, pontua Tobias. “Uma dica essencial é buscar a instalação por profissional certificados, que garantam manutenção regular e façam as atualizações tecnológicas de tempos em tempos”.
Justamente por acreditar no papel fundamental das revendas especializadas e dos integradores na experiência final do usuário, a PositivoSEG investe e oferece um programa de relacionamento com canais de venda que conta com incentivos, recompensas, treinamentos profissionais e suporte do pré ao pós-venda. Denominado Parceiro PositivoSEG, o programa tem o objetivo de estimular os negócios desses parceiros comerciais a partir de uma série de compromissos que, ao serem alcançados, gerarão benefícios que se refletem em qualidade no atendimento.
“Nosso programa de relacionamento com canais de venda chega para ampliar as possibilidades de negócios das mais de 33 mil empresas especializadas em segurança eletrônica em todo o país com planos de benefícios e compromissos muito bem estabelecidos. Queremos melhorar os resultados das nossas parcerias por meio de apoio vigoroso, proximidade de relacionamento e compartilhamento de conhecimento técnico adquirido ao longo de nossa jornada”, conclui o diretor da PositivoSEG.
Para informações adicionais sobre produtos e o programa de relacionamento com canais de venda da nova unidade de negócios da Positivo Tecnologia acesse o site.
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Redes Cordiais e Agência Cuíca lançam guia de influência responsável para a COP30

Publicação inédita oferece orientações estratégicas e combate à desinformação para influenciadores na cobertura do mais relevante evento climático mundial
Com a Conferência das Partes da ONU sobre o Clima (COP30) se aproximando e com a realização pela primeira vez no Brasil, em Belém, temas de ESG tomam conta da internet. Para contribuir com um debate pautado em dados e contra a desinformação, a Agência Cuíca e o Redes Cordiais juntaram esforços para lançar o “Guia de Influência Responsável para a COP30”. O material pode ser acessado aqui e pretende apoiar criadores de conteúdo e ativistas que querem cobrir ou falar sobre o maior evento climático do planeta de forma consciente, estratégica e aprofundada.
Para marcar o lançamento, as organizações farão um live no Instagram no dia 2 de julho às 19h (acompanhe em @redescordiais @lailazaid e @observatoriodoclima), com a participação da ativista e influenciadora climática Laila Zaid; da diretora-executiva do Redes Cordiais, Clara Becker; e do Petroleco, o mascote infiltrado pelo lobby dos combustíveis fósseis na Central da COP, uma iniciativa do Observatório do Clima que fala das mudanças climáticas como se falasse de futebol.
Influência com propósito: como comunicar a crise climática com responsabilidade
A COP30 vai reunir representantes de quase 200 países, ativistas, cientistas, políticos, empresários e movimentos sociais para o debate sobre o futuro do planeta. O guia destaca que a COP não é um evento de turismo ecológico ou uma “feira de ONGs”, mas sim um espaço de disputa política, econômica e narrativa, onde o rumo das políticas climáticas mundiais é decidido. “Se queremos que os interesses dos povos do hemisfério Sul, da Amazônia, das periferias e dos territórios estejam em jogo, esse espaço precisa ser ocupado com estratégia”, afirma Laila Zaid, da Agência Cuíca, que reúne influenciadores climáticos.
O conteúdo foi organizado com orientações claras e dicas práticas sobre o que é e o que não é pauta da COP, sobre o combate à desinformação e sobre como se desviar das críticas superficiais. A colaboração do Redes Cordiais trouxe uma seção sobre os perigos da desinformação, que funciona como uma ferramenta de guerra política, apelando para a emoção, atacando soluções climáticas e explorando algoritmos de redes sociais. O guia incentiva os influenciadores a desenvolverem “ceticismo emocional”, checando fontes, buscando informações em sites confiáveis e utilizando ferramentas de verificação.
“Estar na COP30 é um privilégio e uma responsabilidade. Mais do que registrar o crachá, é preciso mergulhar no que não está nos holofotes e oferecer informações confiáveis, diversas e relacionadas ao que afeta a vida das pessoas diretamente”, enfatiza Clara Becker, diretora-executiva do Redes Cordiais.
A publicação também destaca a importância de conectar o local ao global, aprofundar-se em recortes específicos, ouvir vozes locais contextualizadas, usar dados e fontes confiáveis, e comunicar com emoção e embasamento. A cartilha propõe ideias de conteúdo para influenciadores, como debates sobre justiça climática, petróleo na Margem Equatorial, desmatamento e agronegócio no Pará, mineração e mercúrio, e financiamento climático.
Para além da cobertura na COP 30
Para influenciadores que não puderem estar presentes na COP de Belém, a cartilha sugere traduzir os debates, pressionar lideranças políticas locais, fortalecer vozes amazônicas e periféricas e usar a plataforma para furar bolhas. O material ressalta que o conteúdo é coletivo e que ninguém faz tudo sozinho, incentivando a amplificação de vozes de base e a colaboração com organizações, coletivos e jornalistas.
O “Guia para influência responsável na COP30” é um convite para influenciadores se prepararem com profundidade, estratégia e comunicarem com informações baseadas em dados, transformando a COP30 em uma oportunidade histórica para o debate climático.
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IA no Setor Hoteleiro: a transformação das operações e das experiências dos hóspedes

* Por Valquir Correa
Ao longo da história, grandes impérios caíram quando deixaram de acompanhar as mudanças e pararam de inovar. Vimos o mesmo acontecer em tempos modernos. A Blockbuster caiu frente ao streaming, assim como a indústria de óleo de baleia desapareceu após a descoberta do petróleo. Cada vez que uma nova tecnologia surge, ela transforma o jogo, e só quem se adapta rápido permanece à frente ganhando vantagem competitiva.
Hoje vivemos uma encruzilhada similar com a Inteligência Artificial (IA), uma ferramenta que redefine indústrias em todos os lugares, inclusive na hotelaria. Embora possa parecer distante para um setor focado em pessoas e experiências, a tecnologia é capaz de intensificar o setor de serviços, especialmente nas operações financeiras e nos bastidores. Grandes empresas já notaram seu potencial, mas pequenos e médios negócios ainda estão atrasados. E a chance de se manterem competitivos, sem perder a conexão humana, é agora.
A experiência conectada ao cliente e sustentada pelas operações
Na hotelaria, os hóspedes valorizam cada momento de conexão. Assim, quando um colaborador lembra das suas bebidas favoritas ou os cumprimenta pelos seus respectivos nomes, eles se sentem especiais e bem-cuidados.
Porém, para cada momento da experiência do hóspede, há uma imensidão de tarefas funcionando de retaguarda, tais como finanças, limpeza, manutenção e gestão de estoque, entre outras. Mesmo não sendo tão visíveis, a IA pode apoiar esses departamentos, tornando-os mais eficientes e focados e, sobretudo, sem substituir pessoas.
IA nas Finanças: de tarefas manuais a insights significativos
As equipes financeiras dos diversos setores, em geral, incluindo a hotelaria, passam frequentemente mais tempo compilando dados do que analisando tendências. Nesse contexto, a adoção da IA pode melhorar a coleta de dados e gerar insights, ajudando na tomada de decisões e na otimização das operações.
Imagine ferramentas facilitando as reconciliações contábeis e permitindo que os times se concentrem no que realmente importa? Em colaboração com o operacional, os setores financeiros podem aprimorar o monitoramento de desempenho, impulsionar novos projetos e descobrir tendências valiosas, tornando o trabalho mais motivador e impactante.
Essa colaboração mútua permite que a equipe financeira seja um verdadeiro parceiro na melhoria da experiência do hóspede, identificando o que funciona ou não, sem se perder nos números.
Aprimorando as Operações
A IA vem provando seu valor na melhoria das operações. Um relatório da McKinsey mostrou que aqueles que a utilizam já registram grande economia de custos e agilidade operacional. Nos hotéis, a IA pode otimizar os cronogramas de limpeza ao analisar os horários de check-in e check-out dos hóspedes, assegurando que os quartos sejam limpos exatamente quando necessário, reduzindo o tempo ocioso da equipe.
A IA também ajuda na gestão de estoques, prevendo necessidades de abastecimento, evitando excessos e garantindo que itens essenciais estejam sempre disponíveis. Como destaca a Forbes, insights impulsionados por IA podem ser usados para alocar recursos em áreas de alta demanda, reduzindo o esforço do funcionário e aprimorando a experiência do hóspede.
De manutenções programadas a necessidades em tempo real
A manutenção é outra área onde a IA pode fazer a diferença. Tradicionalmente, para cada equipamento, segue-se um cronograma rígido de acordo com as diretrizes do fabricante. Contudo, a IA pode ir além, analisando dados em tempo real sobre o uso de cada um deles, permitindo sua manutenção preditiva e maximizando sua vida útil com reparos somente quando necessários.
A IA é capaz de desenvolver cronogramas que refletem, por exemplo, as diferentes demandas destinadas a equipamentos de uso constante e de uso ocasionais, maximizando recursos e reduzindo problemas inesperados.
Aperfeiçoando a jornada
A IA auxilia hotéis a personalizar cada etapa da jornada do hóspede, desde recomendações de reservas e orientações personalizadas até comodidades no quarto com base nas suas preferências, criando ofertas únicas que resultam em engajamento e fidelidade.
Além disso, um estudo da NetSuite mostra que as ferramentas de IA melhoram o atendimento por meio de respostas instantâneas, já que ao lidar com perguntas básicas, permitem que a equipe se concentre em interações significativas com os hóspedes. A IA também analisa feedback, dando aos hotéis uma visão clara daquilo que fazem bem e no que podem melhorar, promovendo uma experiência que valoriza os hóspedes.
IA na Sustentabilidade, Segurança e Inovação
O potencial da IA vai muito além do que vemos agora. Como destaca a Forbes, as inovações futuras podem incluir serviços de quarto preditivos e tours em realidade virtual antes mesmo dos clientes efetuarem a reserva. A IA também atua na redução da digital de carbono ao otimizar o uso de energia, alinhando-se com as metas de sustentabilidade.
A segurança é outra área promissora, com sistemas que monitoram atividades suspeitas e geram alertas ao staff. Todas essas ações criam ambientes seguros, sustentáveis e agradáveis para os hóspedes.
Pequenas e Médias Empresas devem se unir à Revolução!
Enquanto grandes cadeias adotam a IA, pequenas e médias empresas ainda estão de fora, muitas vezes por limitações orçamentárias — o que é um erro, pois trata-se de uma ferramenta prática voltada justamente para melhorar a eficiência e controlar custos de corporações de diferentes portes.
A história já mostrou que quando se ignora a inovação, corre-se grande o risco de ficar para trás. Hoje, a hotelaria está em um ponto crítico, sendo a IA uma necessidade não só para aumentar lucros, mas para melhorar o bem-estar dos funcionários e a satisfação dos hóspedes.
A hotelaria sempre será sobre proporcionar a melhor experiência sem, jamais, substituir as interações humanas, mas torná-las mais eficiente e ágeis. Este é o momento de abraçar a tecnologia, preservando o melhor da hospitalidade enquanto se constrói um futuro mais forte.
*Valquir Correa é fundador da Ascendere Group, palestrante e especialista em finanças corporativas, automação baseada em IA e estratégias de otimização operacional.
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Há poucos meses da Reforma Tributária, mais de 95% das software houses ainda não estão preparadas para mudanças fiscais

Com o Brasil vivenciando uma revolução tecnológica fiscal imposta pela Reforma Tributária, que substituirá cinco tributos atuais pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), as software houses brasileiras, empresas desenvolvedoras de sistemas de gestão empresarial (ERP’s), enfrentam um momento crítico de reestruturação interna e fiscal em suas plataformas até o início de 2026, quando as mudanças impostas pelo Governo começam a ser implementadas.
Apesar das alterações estarem previstas para vigorar efetivamente a partir de janeiro de 2026, mais de 95% dessas empresas não estão preparadas, segundo dados da Avalara, fintech global especializada em soluções fiscais. A nova estrutura tributária unificará a cobrança de impostos em um sistema mais simples, mas exigirá adaptações significativas nos sistemas de gestão e faturamento. Esta falta de preparação pode causar sérios problemas para empresas de diversos setores, inclusive empresas de nicho, que dependem das soluções dessas desenvolvedoras de software, pois não terão acesso a ferramentas atualizadas e em conformidade com as novas exigências.
A falta de adaptação dessas empresas de tecnologia pode acabar comprometendo tanto seus negócios como um todo, quanto seus clientes, empresas de nichos específicos. Isto porque, as organizações que não estiverem adaptadas até o início do ano que vem, correm um alto risco de aumento de custos, perda de competitividade e problemas no gerenciamento financeiro, podendo causar multas e expondo-as a possíveis fiscalizações e investigações por parte da Receita Federal.
“Do ponto de vista tecnológico, fazer a adequação de sistemas em menos de um ano não é nada. Não tem como os departamentos contábeis e fiscais aguardarem por estas mudanças. Na Avalara, por exemplo, já temos nos debruçados nos mapeamentos dos novos campos que serão implementados e também no motor de cálculo pois não se tem mais tempo. Quem não começou a se atualizar já está bastante atrasado”, explica Meire Rustiguer, Tax Manager da Avalara, durante o AvaCast, podcast com convidados da área fiscal produzido pela empresa.
Para auxiliar as empresas de software houses que enfrentam desafios no mundo fiscal e tributário, a Avalara oferece o programa Avalara Included, que facilita a integração em nuvem com acesso a diversas funcionalidades dentro das plataformas digitais, tais como ERPs, e-commerce, billing, CRM, marketplace de maneira personalizada. Essas integrações permitem que as software houses conectem aos seus sistemas as soluções tributárias de maneira eficiente, como por exemplo a coleta e a captura de documentos para o cálculo de tributos, motor de cálculo online, mensageria atualizada em tempo real com o FISCO que determina e entrega de obrigações fiscais. O sistema ainda permite calcular os impostos sobre vendas com tecnologia e automação, contribuindo na aplicação correta dos tributos, evitando erros e multas, proporcionando mais segurança e tranquilidade para as empresas de nicho que utilizam os serviços das empresas de tecnologia.
“Nossa ideia é que o programa Avalara Included seja um apoio estratégico fiscal das softwares houses. Além de garantir uma infraestrutura completa no sistema de nuvem, é um círculo de compliance completo para que as software houses estejam com as novas atualizações, permitindo que as empresas de nicho se adaptem ainda este ano de maneira rápida e segura, sem causar prejuízos para seus clientes”, finaliza Luiz Sales, Head of Business Development da Avalara.
Sobre a Avalara
A Avalara torna a conformidade tributária mais rápida, fácil, precisa, confiável e valiosa para mais de 43.000 clientes empresariais e governamentais em mais de 75 países. As soluções de software de automação fiscal da Avalara contam com mais de 1.400 integrações com parceiros líderes em plataformas de e-commerce, ERP e outros sistemas de faturamento para viabilizar cálculos de impostos, gerenciamento de documentos, envio de declarações fiscais e acesso a conteúdos tributários. Visite avalara.com para melhorar sua jornada de conformidade. Visite https://www.avalara.com/br/pt/.